Não tenho praticamente nada a falar sobre o assunto, já que os problemas neste sentido somente são vistos quando a catástrofe ocorre ocasionando danos matérias e vitimam fatais, pude vivenciar parte na Avenida Brasil quando fiquei preso ao congestionamento durante seis horas face aos bolsões de água ocasionados pelas chuvas.
Pude ver inúmeras Ruas ao longo da Presidente Dutra e Brasil inundadas com mais de um metro de água, as comunidades com seus deslizamentos dentre inúmeros veículos repleto de lama e milhares parados enguiçados, porém o que é feito para evitar durante a bonança as comunidades são lembradas face à violência existente em algumas por uma minoria de bandidos que se refugiam nas mesmas.
O que podemos assistir são inúmeras construções de prédios super modernos seja comerciais ou residências, sem que ninguém se preocupe com os escoamentos pluviais o que acarreta uma sobrecarga nos mesmos que permanecem como quando projetados em seus diâmetros tubulares quais ao menor impacto de sobrecarga não oferece a vazão necessária já que este defasado a sua estrutura do antigo projeto.
Podemos ver em Nova Iguaçu (centro) na Av. Abílio Augusto Távora (Estrada de Madureira) onde esta praticamente em fase fina a construção de um super prédio com vários blocos, bem como próximo ao viaduto na Rua Comendador Soares, no Bairro da Luz e adjacências, prédios estão sendo construídos com o aval da Secretaria de Obras e Urbanismo do Município de Nova Iguaçu, porém a tubulação de esgoto e águas pluviais continua a mesma de mais de quarenta anos passados.
Esta claro que providencias para ampliação ou qualquer estudo neste sentido não existem tanto que a Bernardino de Mello na altura do Fórum sempre fica alagada atingindo muitas das vezes a 50 centímetros de altura interrompendo o trafego de pessoas e veículos e alagando as residências ate em Ruas secundarias como a Margarida Alvarez.
Esta visto que breve estes prédios que já possuem todas ou quase todas as unidades ,vendidas na planta devera estar pronto, e sendo entregue aos seus proprietários que passarão a usufruir do serviço de água e esgoto o que aumentará em muito a carga nas antigas galerias em dias normais e mesmo assim poderá a vir ocasionar problemas de sobrecarga e em dias de chuvas um pouco mais forte que já ocasiona o alagamento atual estas antigas residências deverão receber nos seus interiores cerca de dois metros de detritos em seus interiores.
Os projetos são aprovados pelo Município que esquece que para isto devera ampliar a capacidade de escoamento destas galerias (MANILHAS) pluviais para que não venham a ocorrer os mesmos plobemas que estão presentes em todas as chuvas com um pouco mais de intensidade acarretando prejuízos matérias a moradores e risco de perdas de vidas por irresponsabilidade do poder público, que sempre busca culpar a população sem assumir a sua ao aprovar projetos sem ampliar meios de escoação de água e esgotos, quem é o responsável o povo, como eles clamam! Isto ocorre na maioria dos Estados e Municípios, não somente em Nova Iguaçu.
Jorge Ruas
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Um comentário:
Prezado Jorge,
Quando a questão é enchentes, a culpa é dos governantes sim! Digo sem receio algum, vou justificar minha posição no sentido de informar que ao longo dos anos 60 para cá a especulação imobiliária juntamente com anuência das prefeituras locais nunca se importaram com as questões ambientais e o que se vê no Rio após as chuvas são as inúmeras catástrofes. É fácil culpar o povo, quando este joga papel, plástico na rua (é errado, mas falta trabalho em educar o cidadão), ou a formação geográfica do estado. Como você relatou aqui em nosso município, as grandes construtoras já algum tempo vêm construindo seus prédios de luxo, sem se importar com a rede pluvial e rede de esgoto, a estrada de Madureira, por exemplo, é um gargalo, ficara PIOR ainda, pois sei que a curto prazo será construído na área da pedreira um grande shopping para disputar com o TOP-Shopping e mais prédios serão levantados ao redor, será um mini-bairro, aguardem o resultado... a construtora é a RJZ—Cyrela. Nada contra o progresso, mas a Prefeitura, Câmara e a Sociedade Civil devem ficar atentas.
Alcy Maihoni/Coordenador do MAB
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