O que presenciamos em muitas comunidades do Rio de Janeiro,
são menores portando armas inclusive de grosso calibre em sua maioria de
chinelos bermudas e sem camisas, armas estas colocadas em suas mãos por
traficantes, para que os mesmos sem a mínima noção proteja os redutos.
Em sua maioria os menores são orientados sobre sua
impunibilidade devido ao estatuto da criança e adolescente (ECA), tornando-os
temidos por moradores que se calam para não sofrer consequências violentas por
parte destes que se julgam heróis, portando armamento pesado livremente nestes
locais.
Em alguns casos quando apreendidos e a arma é apreendida
pela policia logo após solto mediante força da lei, começam a praticar assaltos
para pagamento do material bélico que
estava sob sua responsabilidade sob pena de morte imposta pelo tráfico, que não
admite este tipo de prejuízo.
Alguns pais que possuem o conhecimento das atividades destes
verdadeiros super man, e sentem-se a vontade para reclamar na boca qualquer
assunto mesmo que banal, o qual se ache ofendido e pedindo punição para o
morador que ele sita como o que infligiu a lei imposta pela boca, que chega ate
ordenar a expulsão do morador que abandona sua casa temendo por sua vida.
Ocorre que estes pais esquecem o lado primordial da vida que
é o caráter e a dignidade, e que deveria esclarecer aos filhos quanto à
durabilidade de suas ações, que podem ser cerceadas em troca de tiros ou por
desapontar o traficante, e que a impunibilidade tem seu termino previsto aos
dezoito anos.
Visto que a cada dia aumenta a violência nos centros urbanos
e periferias, onde em sua maioria são cometidas por menores comandados por
maiores, que não assumem a culpa que sobrecai no inimputável que não hesita em
apertar o gatilho da arma que porta sob qualquer pretexto, deixando inúmeras
crianças órfãs e famílias em desespero face ao assassinato do ente querido.
Lamentavelmente nossas leis coíbem a justiça de penalizar a
estes (infratores), e penalizam a policias se estes tiverem que agir com
energia para salvar a própria vida e não virar mais um na estatística destes
facínoras sob proteção do (ECA), e de várias entidades de direitos humanos que
não veem suas vitimas com os mesmos direitos, e simplesmente ignoram ate suas
famílias.
Fala-se muito em implantação de serviços sócias, que poderão
tornar-se absoletos caso não se criem leis mais rígidas de punibilidade para
aqueles que possuem o poder de eleger os mandatários da nação, ou este serão os
primeiros no caso de criminosos a implantarem o terror a estes serviços.
Não haverá traficantes sem consumidores, e que estes voltem
a ser punidos, e que a maior idade penal seja de dezesseis anos, já que podem
votar obviamente serem punidos por seus atos criminosos, com penas que os
obriguem a frequentar escolas e outros serviços e ser preso caso não cumpra.
Para isto será
preciso que se criem meios de fiscalização do cumprimento da sentença, e que os
de maior idade sejam obrigados a trabalhar para pagar o custeio de sua estadia,
e o restante do salário preso recebido, seja revertido em beneficio daqueles
que tiveram seu bem roubado para aquisição de outro sob fiscalização judicial.
Que o corrupto seja excluso de imediato do serviço público
independente de sua função, e entregue a justiça com punição imediata sem
direito a recursos de jurisprudências, para que tornemos uma nação com o
respeito que todo cidadão brasileiro merece, principalmente os que trabalham
pelo engrandecimento da mesma.
Jorge Ruas
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