Face à falta
de água que assola a Baixada Nova Iguaçu parece que esta em crescimento
constante na indústria de perfuração de poços artesianos tendo em vista os
crescentes números de compressores modernos que no cotidiano estamos
encontrando praticamente a cada esquina com as brocas perfurando o solo.
Podemos ver
maquinas de todos os tipos e modelos das mais antigas com motores elétricos ate
os mais modernos compressores de ar para perfuração mais profunda, existem
locais onde os mesmos podem atingir ate cerca de cem metros ou mais dependendo
do poder aquisitivo do contratante e interessado.
Como em
vários já perfurados o liquido começa a apresentar sinais de clorofórmios
fecais e outros como água na cor da ferrugem talvez devido à proximidade entre
os mesmos com a disputa entre os proprietários por maior profundidade para
obter maior quantidade e pureza do precioso liquido.
Deveria os
orgãos responsáveis lançar pelo menos uma cartilha orientando como deve ser
feito o tratamento para o consumo já que as torneiras estão secas devido à
crise que assola praticamente a toda a nação hermética pelo concreto e asfalto
e a falta de chuvas nas cabeceiras dos afluentes.
Esta claro
que a falta de investimento, manutenção devido os inúmeros vazamentos, o
desperdício por parte da população contribuiu e contribui muito para o que esta
ocorrendo, e não podemos também culpar o governo por não chover já que nenhum
governante tem o poder para tal.
Porém
compete orientação ou mesmo buscar soluções comunitárias para solucionar o problema
mesmo com a perfuração destes em caráter comunitários com a devida orientação
do tratamento do liquido para o consumo sem que o mesmo venha a acarretar
problemas de saúde pública que de certa forma esta precário em toda a nação.
A muito o
sistema Guandu que abastece todo o Rio de Janeiro já apresenta problemas na
Baixada sem que nada fosse feito para amenizar esta situação pela CEDAE no
centro de Nova Iguaçu, e nos bairros periféricos como posse e outros onde o
abastecimento é oriundo do Rio Douro também entrou em colapso deixando a
população com as torneiras secas o que já dura pode-se dizer alguns anos sem
que nada fosse feito para amenizar enquanto sítios e fazendas fazem suas
represas para o lazer de seus frequentadores em suas piscinas.
Já esta na
hora dos governos estaduais e municipais começarem a fiscalizar estas represas
particulares observando se as mesmas são prejudiciais ao abastecimento destes
bairros e ate mesmo parte dos municípios onde estão localizadas já que a água é
um bem de consumo a todos.
Jorge Ruas
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