Estamos assistindo mais uma vez às catástrofes das chuvas tanto em São Paulo como Rio de Janeiro, vejamos iniciamos 2011 nos Municípios do Rio de Janeiro com centenas de mortes como no ano de 2010 o que foi feito neste intervalo entre 2010 e o atual, o que vemos, por exemplo, em Teresópolis 140 mortos ate este momento.
Este fato não é inusitado por já ter ocorrido outras vezes em anos anteriores sem que os governantes tomassem qualquer tipo de providencia à na ser pensar em si próprio e na campanha ir a estes pedir votos com promessas logo esquecidas após assumirem seja o legislativo ou executivo.
Em noventa por cento dos casos falam sempre em construções irregulares que não tomaram providencias para que as mesmas não fossem erguidas e depois de erguidas cobram o IPTU das mesmas sem mesmo um habite-se para que em uma catástrofe como estas venham alegar a irregularidade para retirar assim dos ombros a responsabilidade.
Como vimos no morro do Bumba em Niterói onde morador ate hoje estão entregues a própria sorte e em sua maioria tinham suas casas regularizadas com o pagamento do IPTU e com a tragédia de imediato a alegação foi da irregularidade porque não viram antes quando começaram as construções.
São Paulo é a mesma história e todos os anos lá esta o Tiete transbordando e vários bairros alagados e sempre a mesma desculpa sem que providencias sejam tomadas concordo que a população contribui com o lixo jogado a esmo porém a responsabilidade pela urbanização da cidade e do governo.
Breve já falei sobre será a vez de Nova Iguaçu onde o Fórum local poderá a vir a ser invadido por águas e esgoto face as novas construções que estão sendo erguidas junto à estrada de Madureira (Av.Abílio augusto Távora) e adjacências sem que a infra estrutura de águas pluviais tenha sido ampliada e que trará inúmeros problemas e prejuízos aos que ali residem.
O que vemos é o governo que quer arrecadar cada vez mais sem tomar as devidas providencias sobre a infra estrutura do Município e sai aprovando edificações a torto e a direito mesmo sabendo que as galerias pluviais foram implantadas no local há quarenta anos passados e que não suportara mais carga do que previsto na época em que foram calculadas.
Quando entregues aos proprietários estes imóveis irão sobrecarregar a rede que explodira mesmo com dia de sol na Avenida Bernardino de Mello e com certeza será a mesma história para os antigos moradores que verão o governo explanar que suas casas são construções ilegais por estarem nos locais a mais de quarenta anos e pagando seus impostos.
O que escrevo sobre já o fiz antes e podem aguardar que o Fórum da comarca de Nova Iguaçu futuramente será um deposito de detritos nas chuvas de verão bem como as residências que o circunda o que já ocorre hoje com as mesmas com chuvas de pequena intensidade e sem que os imóveis em construção tenham sido entregues, aos proprietários.
Jorge Ruas- Radialista
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2 comentários:
"Banalização dos absurdos". Uma vez escutei este termo sendo empregado em circusntâncias análogas ainda na década de 80 do século 20. Cada vez mais haverão buscas aos culpados e responsáveis por tantas mazelas e catástrofes, sem que haja a identificação do sujeito em si. Uma pena, pq o código penal em seu art. 18 é bem claro sobre "DOLO", qdo o agente assumiu o risco para si. tragédias com as de Angra e Niterói(2010) e esta da região serrana podem ser tipificados no art.18 uma vez que a gestão pública foi a concedente no uso da territorialidade.
Não existe a naturalização dos fatos. Existem as intervenções antrópicas e seus inevitáveis impactos no ambiente.
Nestes momentos de comoção o que dizer?, O que fazer? A cada ano vidas são ceifadas em épocas de verão.A culpa é de quem? Para políticos atuais é fácil apontar o morador, o povo pois quem os manda erguer residências em área de risco, quem os manda jogar lixo nas ruas. Duas coisas eu sei:
1º A natureza e seus fenômenos naturais estão isentos de culpabilidade, aprendi desde pequeno que natureza é sábia, é mãe.
2º o mal está na grande corrupção e negligencia de inúmeros Gestores nas três esferas, Federal, Estadual e Municipal.
Não tenho mais o que escrever, o que dizer.
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